Famíla Galiza, originalmente estabelecida no Reino da Galiza,atual Espanha e hoje espalhados pelo mundo. Aqui nós iremos conhecer um pouco dos nossos antepassados e poder passar isso para nossos descendentes.

Hino da Família Galiza composição by Anna Helena, fiz o pedido da melodia a Israel/Conrado Galiza- pro Bloco Galiza e Cia

Somos Galiza
Somos alegres e temos paz no coração
Somos unidos temos um grupo e até um mascote 'O Galizão"
Somos festeiros, tamos chegando pra fazer a animação
Galizas do Pará, Maranhão e Piauí
Galizas do Ceará, Paraíba ou Tocantins
Não importa o lugar
No carnaval de Uiraúna vamos nos encontrar
No Bloco Galiza & Cia o que vale é a emoção
Ser um Galiza num tem comparação

contato : annahelena@hotmail.com.br

Agradecimentos especiais a dois grandes historiados da genealogia Galiza, abraços afetuosos a Elias Galiza e a Rodolfo Galiza por suas valorosas descobertas, sem pessoas assim interessadas não seria possível sistematizar tantas informações.

O blog existe para os Galizas se acharem, já são mais de 10 anos de pesquisa, é um trabalho complicado mas muito interessante, sobretudo a cada nova descoberta feia e postada, em breve espero publicar o primeiro livro da Genealogia Galliza.

Mapa do Reino

Mapa do Reino
Considerando a zona onde actualmente se encontram Portugal e a Galiza, vê-se imediatamente que está dividida por rios paralelos, que a separam em fatias. O Minho separa a antiga Galiza romana em duas partes, das quais a do sul, só, é actualmente portuguesa. O Douro marcava a fronteira entre a Galiza e a Lusitânia romanas, e durante muito tempo, na chamada reconquista, foi o limite da terra cristã.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

José de Ribamar Nóbrega de Galiza - Parte II


JOSÉ DE RIBAMAR NÓBREGA DE GALIZA - resumo enviado por Arimatea Coêlho

Foto: Mais uma contribuição valorosa, agradeço a sensibilidade do Arimatea Coelho no envio da foto e resumo da vida de um dos Galizas mais erudito de todos, JOSÉ DE RIBAMAR NÓBREGA DE GALIZA,  patrono da cadeira nº 31 da Academia Arariense-Vitoriense de Letras – AVL, cujo patrono é o poeta e contista vitoriense Paulo Tarso Barros. Mais detalhes da biografia no blog. Até agora temos 2 Galizas que são eruditos em demasia, a Diana e Ribamar, recomendo que leiam sobre sua obra, feliz quem tem algum parente com algum legado relevante para admirar, temos que da valor.Nasceu em Vitória do Mearim em 03 de dezembro de 1915, filho de Calixto Nóbrega de Galiza e Bárbara Sousa Galiza, Dona Pepita, como era conhecida. Seu pai era funileiro, santeiro, maleiro e especialista em iluminação a carbureto. A família Galiza, hoje espalhada pelo mundo, é originária do  Reino da Galiza.

Calixto Nóbrega de Galiza chegou em Vitória do Mearim trazido por empreitada pública, algumas instalações particulares, e muitas dificuldades para sustentar a família.

Viveram mais ou menos dois anos em Vitória do Mearim, de onde partem para Grajaú, levando o filho, que contava com pouco mais de um mês, já devidamente batizado e registrado. Dois ou três anos mais tarde, mudam-se para Balsas, de onde partem, em 1921, para Bacabal, terra retratada no romance À Sombra da Gameleira, escrito por Galiza.

Terminado o primário em Bacabal, foi morar em Pedreiras, trabalhando como sacristão do Pe. Jaime a fim de aprimorar os estudos, com vistas ao seminário de Santo Antonio, em São Luís. De volta a Bacabal, vive de biscate no Correios e Telégrafos da cidade, ajudado que fora por um tio que era agente da repartição.
Aos 14 anos, torna-se professor municipal, por nomeação incentivadora do vitoriense Ranulfo Fernandes, o prefeito. Dois anos após, com o dinheiro economizado, parte sozinho com destino a São Luís, capital do Estado. Foram dias de viagem cansativa pelo Rio Mearim, único meio de transporte à época. Foi então que conheceu Vitória do Mearim, sua terra natal. Era novembro de 1923. “Emocionado, desembarquei e percorri pequenos trechos da cidade, o tempo que me permitia a parada do vapor. Revi a ex-namorada, Maria de Bizantino, que de Bacabal viera passar uma temporada em casa de parentes, cuidar do enxoval ou coisa que o valha, que pretendente seguro ela já havia encontrado. E eu me pergunto (perdoem os meus conterrâneos a este filho ingrato) se a minha emoção maior era ver Vitória ou rever Maria, aquela minha primeira namorada[1]...”

Em São Luís, Ribamar Galiza enfrentou três anos de dificuldades, como milhões de jovens pobres e estudiosos que buscam, a qualquer custo, vencer na vida. Mas, a final, vence o concurso para os Correios e Telégrafos, obtendo o décimo quarto lugar para exercer o cargo de telegrafista, valendo-lhe o que aprendera em Bacabal com seu tio. Telegrafista e ao mesmo tempo professor de matemática nos colégios mais importantes de São Luís. Algum tempo depois, enfrenta concurso para o Banco do Brasil, gerenciando várias agências, após o que veio para São Luís, exercendo a função durante nove anos, sendo transferido para o Rio de Janeiro em 1966, e logo em seguida posto à disposição do BNDE para o desempenho de outro cargo de direção em uma sua subsidiária, a FINAME.
José de Ribamar Nóbrega de Galiza escreveu as obras: A Outra Dolores (contos, 1958); À Sombra das Gameleiras[2] (romance, 1958) exatamente quando o escritor assumia a gerência do Banco do Brasil de São Luís; O Povoado (romance, 1970); Apetrechos de Amor (romance 1983); O Cantar das Casuarinas (romance, 1986), tendo participado da antologia de contos, organizada por Heli Samuel e Hélio Moraes, intitulada O Conto e o Dono do Conto (1987), do Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro.
Sempre recebido com aplausos pela crítica brasileira, Ribamar Galiza mereceu do escritor Adonias Filho[3], as seguintes considerações: Na melhor linha do “romance de costume”, reanimando a vida sem forçá-la em seu realismo e sua simplicidade, revela esse ficcionista que prefere não inventar para projetar o que testemunha. Não há, em suas páginas, qualquer especulação e nem se revela a preocupação em revolucionar os caminhos clássicos da novelística. Em seu comportamento tradicional, narrando quase sempre com a língua comum do povo, Ribamar Galiza situa o romance de costumes no ciclo regional. É tudo isto que faz do seu romance um livro raro no momento em que as problemáticas subjetivas sacrificam a movimentação episódica e a configuração humana das personagens.
Edgar Proença também se manifestou a respeito do romance À Sombra das Gameleiras e do seu autor: Com este livro “ A Sombra das Gameleiras”, ganha a ficção brasileira mais um nome de merecido relevo, cujos primeiros passos no gênero deixam entrever bem mais que uma simples promessa. Ribamar Galiza, de fato, já é uma autêntica vocação a serviço da moderna literatura brasileira.
José de Ribamar Nóbrega de Galiza, patrono da cadeira nº 31 da Academia Arariense-Vitoriense de Letras – AVL, cujo patrono é o poeta e contista vitoriense Paulo Tarso Barros, morreu no Rio de Janeiro, em 1987.




[1] Carta encaminha pelo escritor ao pesquisador vitoriense Washington Cantanhede.
[2] À Sombra das Gameleiras se passa na cidade de Bacabal,  retratando usos e costumes do povo do Mearim.
[3] Adonias Aguiar Filho foi um integralista, jornalista, crítico literário, ensaísta e romancista brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras.


Outras notícias de Ribamar Galiza 

Brazil. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados - 1962 - Visualização de trechos 

(...)Refiro-me ao Sr. José Ribamar Nóbrega Galiza, Gerente atual da agência do Banco do Brasil em São Luís do Maranhão. Lerei, para que se transcreva nos Anais da Casa, os tópicos principais do trabalho oferecido pelo ilustre bancário, que, ...



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