Famíla Galiza, originalmente estabelecida no Reino da Galiza,atual Espanha e hoje espalhados pelo mundo. Aqui nós iremos conhecer um pouco dos nossos antepassados e poder passar isso para nossos descendentes.

Hino da Família Galiza composição by Anna Helena, fiz o pedido da melodia a Israel/Conrado Galiza- pro Bloco Galiza e Cia

Somos Galiza
Somos alegres e temos paz no coração
Somos unidos temos um grupo e até um mascote 'O Galizão"
Somos festeiros, tamos chegando pra fazer a animação
Galizas do Pará, Maranhão e Piauí
Galizas do Ceará, Paraíba ou Tocantins
Não importa o lugar
No carnaval de Uiraúna vamos nos encontrar
No Bloco Galiza & Cia o que vale é a emoção
Ser um Galiza num tem comparação

contato : annahelena@hotmail.com.br

Agradecimentos especiais a dois grandes historiados da genealogia Galiza, abraços afetuosos a Elias Galiza e a Rodolfo Galiza por suas valorosas descobertas, sem pessoas assim interessadas não seria possível sistematizar tantas informações.

O blog existe para os Galizas se acharem, já são mais de 10 anos de pesquisa, é um trabalho complicado mas muito interessante, sobretudo a cada nova descoberta feia e postada, em breve espero publicar o primeiro livro da Genealogia Galliza.

Mapa do Reino

Mapa do Reino
Considerando a zona onde actualmente se encontram Portugal e a Galiza, vê-se imediatamente que está dividida por rios paralelos, que a separam em fatias. O Minho separa a antiga Galiza romana em duas partes, das quais a do sul, só, é actualmente portuguesa. O Douro marcava a fronteira entre a Galiza e a Lusitânia romanas, e durante muito tempo, na chamada reconquista, foi o limite da terra cristã.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Sobre Imigrantes Galegos por Antom Corbacho

Selecionei alguns trechos de um artigo de Antom Corbacho, à respeito dos imigrantes Galegos no Brasil.

...
  • A emigração galega ao Brasil foi a terceira mais importante em América. Porém, não há demasiados estudos sobre ela.
  • O imigrante é mão-de-obra que, como tal, procura fazer fortuna encarregando-se das profissões que os nacionais deixam para a sua ocupação por parte de trabalhadores estrangeiros. E no Brasil essa mão-de-obra galega, embora fosse majoritariamente rural, pretendeu a fortuna nas cidades, em profissões urbanas que demandavam escassa qualificação técnica. Tratou-se de uma mão-de-obra que chegou ao Brasil na terceira classe dos transatlânticos. 
  • O galego era mais um gringo que não falava brasileiro nem português de Portugal, era alguém que se expressava de forma enrolada, e não como “a gente”, era o outro a se expressar de uma outra forma, que o aborígine não reconhecia como parelha à própria. Nas entrevistas que fiz deparei-me com imigrantes galegos que sim perceberam a comunhão linguística com os nativos, mas também houve galego-falantes que asseveraram que a língua do Brasil foi mais um empecilho que tiveram que superar; ou seja, o brasileiro, para eles, teve que ser aprendido como uma língua estrangeira para progredirem no processo da sua integração no país.
  • Alguns imigrantes toparam imagens sobre os galegos que não tinham a ver com os galegos da Galiza. O galego era e é a pessoa loira, ou o português, ou, em algumas regiões do país, qualquer estrangeiro, sendo, assim, o qualificativo galego sinônimo de gringo. Quer dizer, havia e há imagens sobre os galegos com independência dos imigrantes galegos da Galiza. Creio que o único município em que a primeira denotação que tem o termo galego é a de “galego da Galiza” é Salvador, no Estado de Bahia. Nos documentos oficiais e nos ensaios que analisei, emitidos/ publicados nos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro entre as décadas de 1890 e 1960, o galego, e o espanhol em geral, junto ao português, é apresentado como o trabalhador estrangeiro ideal, por ele ser ordeiro, esforçado e de fácil assimilação, ou seja o galego foi considerado como o estrangeiro conveniente que, caso ficasse no país, faria o possível para que a sua descendência fosse educada para se sentir plenamente brasileira. E esse foi um objetivo da administração pública brasileira. Não interessava só aproveitar a mão-de-obra estrangeira; queria-se que ele permanecesse no país, para contribuir ao processo de colonização, povoando as cidades e os sertões, aumentando a população e branqueando a nação mediante as uniões inter-étnicas.

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